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Terroir também se faz à mão: não basta nascer no lugar certo. Café bom precisa do toque certo, no tempo certo e com o cuidado de sempre


Vegetação nativa da Fazenda Aranquan, com árvores típicas da Chapada Diamantina preservadas ao redor dos cafezais, destacando o cuidado com o meio ambiente

Você já entendeu: terroir é mais do que solo. É alma. E na Latitude 13, essa alma também vem das mãos que cuidam. E também das máquinas que potencializam esse cuidado.

 

Depois da terra, vem o tato. Porque terroir não se limita à geografia, ele se revela no jeito de colher, de escolher, de respeitar o tempo certo. E tempo, por aqui, é tão valioso quanto aroma.

 

Na Chapada, a colheita começa com olhar apurado e termina com precisão tecnológica. Boa parte dos nossos grãos é colhida manualmente, com critério e respeito à maturação ideal. Mas a operação vai além: também temos colhedoras modernas e sistemas de seleção por cor e densidade, que garantem eficiência sem perder qualidade. Aqui, tradição e inovação trabalham lado a lado, como um blend que dá certo.

 

Porque tem coisa que só a mão humana percebe, mas tem outras que só a tecnologia consegue otimizar. A gente acredita que o melhor resultado vem do equilíbrio entre os dois: sensibilidade no campo, precisão no pós-colheita.

 

E depois da colheita? A jornada continua. Vem a secagem ao sol, o descanso dos grãos e a torra, que é quase uma arte, mas também uma ciência. A torra é o processo de aplicar calor aos grãos para transformar seus açúcares, ácidos e compostos aromáticos.

 

Cada curva de torra, que é como chamamos o controle de tempo e temperatura, é pensada para revelar o melhor de cada lote. Não se trata de torrar tudo igual, e sim de entender que cada grão pede um tratamento específico. É a torra que “desbloqueia” o sabor que ficou guardado desde a lavoura.

 

O resultado dessa cadeia de cuidado está na xícara. É quando você sente um toque de fruta madura, um fundo de chocolate, uma acidez sutil que desperta o paladar. E entende que tudo isso começou lá atrás, no pé da planta, no compasso das montanhas, no tempo da Chapada.

 

É por isso que a gente diz: terroir também se faz à mão. Mas também se faz com tecnologia, ciência e dedicação em cada etapa. É assim que nasce um café com identidade. É assim que nasce um Latitude 13.

 

No próximo post, a gente vai além da origem e mergulha nas variedades. Catuaí, Topázio, Bourbon... afinal, nem todo grão é igual: e o tipo de café diz muito sobre o que você vai sentir no primeiro gole.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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