Do contrabando à xícara: como o café conquistou o Brasil
- Latitude 13

- 20 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de mai.
Se hoje o Brasil é sinônimo de café, agradeça a um golpe de esperteza. No século XVIII, Francisco de Melo Palheta foi enviado à Guiana Francesa para negociar fronteiras, mas voltou com um “souvenir” escondido: algumas mudas de café, supostamente presenteadas pela esposa do governador, seduzida pelo aventureiro cheio de lábia e coragem.
Assim, o café atravessou a fronteira e fincou raiz por aqui – literalmente.

Quem diria que uma paquera internacional acabaria mudando o sabor das nossas manhãs e moldando a história de um país inteiro? Pois é, parece que até o jeitinho brasileiro já nasceu com aroma de café.
Resultado? Em pouco tempo, o país estava tomado por cafezais.
O século XIX foi o auge do “ouro negro”. Fazendas gigantes espalhadas pelo Vale do Paraíba e São Paulo fizeram do café, o motor da economia brasileira. E o Brasil passou a ser o maior produtor mundial. A bebida virou protagonista, e a frase "Aceita um cafezinho?" passou a ser uma das expressões mais ouvidas no país – praticamente um passaporte para qualquer conversa.
Você sabia que teve época que o Brasil tinha tanto café que o governo resolveu torrar – ou melhor, queimar mesmo – estoques inteiros pra segurar o preço? Sim, você não leu errado: já queimaram café em vez de beber. Imagina o aroma nas cidades naquela época... devia ser um misto de dó e delícia que nem dá pra explicar.
É, como toda boa história, o café também tem seus altos e baixos. Houve tempos em que o grão amargo trouxe doçura à economia, mas também momentos em que o excesso amargou os lucros. A superprodução, aliada a crises internacionais, como a de 1929, derrubou os preços e abalou os cafezais.
Ainda assim, o Brasil resistiu, reinventou-se e manteve o café como símbolo de hospitalidade e perseverança.
Hoje, por outro lado, a gente queima é a língua de ansiedade no primeiro gole do cafezinho quente. Porque brasileiro sem café não dá: é café pra acordar, café pra trabalhar, café pra procrastinar com estilo – café pra viver, ponto final. Se duvidar, até o sangue da gente corre com um pouquinho de cafeína. No fim das contas, o café virou Brasil mesmo: forte, meio doce, meio amargo, mas sempre indispensável.
Só que nem todo café é igual. O terroir (sim, café tem terroir!) faz toda a diferença. Assim como um vinho, o café absorve as características do solo, do clima e da altitude onde cresce. E foi assim que o Latitude 13 encontrou seu espaço: um café de altitude, cultivado com paciência, onde os grãos amadurecem devagar, trazendo um sabor complexo, equilibrado, cheio de história.
No próximo post, a gente fala de terroir: o que torna cada café único e por que a Chapada Diamantina é o cenário ideal para cultivar sabor com identidade.




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