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A cidade também tem cheiro de roça: nem todo café é feito só de grão. Tem café feito de lembrança.

Atualizado: há 2 dias



Cafeteria da Latitude 13 no Ceasa, com decoração que remete à roça e grãos de café da Chapada Diamantina, unindo origem e urbanidade.

Quando a Latitude 13 chegou à cidade, a ideia não era apenas vender café. Era abrir as portas da roça dentro da capital. Criar um espaço onde cada detalhe contasse a origem, da planta ao paladar. Um lugar com o cheiro da terra, o ritmo da Chapada e o sabor do que é nosso.

 

A loja foi pensada assim: pra comunicar com afeto o que, no campo, se faz com tanta técnica e paixão. Ao entrar, ninguém encontra só um balcão e uma máquina de espresso. Encontra uma parede inteira tomada por uma fotografia da plantação. É a lavoura real de onde veio o café da xícara. É como provar um cafezinho e, ao mesmo tempo, enxergar a origem.

 

No meio da cidade, cresce também um pequeno jardim. Simples, mas simbólico: ali estão pés de arábica das variedades Catuaí Amarelo e Vermelho, as mesmas do nosso blend. Um pedacinho da Chapada enraizado em Salvador. E de alguma forma, quando a planta cresce ali, cresce junto a sensação de pertencimento.

 

Mas a loja não é só cenário. É também ponto de encontro. Um lugar onde jovens aprendem, em cursos de barista e oficinas, o caminho que existe entre o grão e uma profissão. Onde empreendedores do ramo descobrem mais sobre torra, extração, consistência e qualidade. Onde conhecimento e prática se encontram em torno de uma mesa com café fresco passado na hora.

 

E onde os apaixonados por café (os famosos coffee lovers) encontram mais do que aroma e sabor: encontram história, processos e troca. Encontram conexão. Porque ninguém ama café à toa. Sempre tem uma memória, um cheiro, um momento que fica marcado em nossas lembranças, e voltam enquanto a fumacinha se dissipa no ar.

 

A gente acredita que café bom se faz com técnica. Mas café inesquecível se faz com cultura. Por isso, o espaço também abriga exposições, eventos e encontros que aquecem mais que a bebida. Porque café é isso: vínculo, conversa, presença.

 

O que poderia ser apenas uma loja virou uma extensão da Chapada. Um lugar onde até a tapioca tem gosto de memória, e cada xícara reforça um sentimento que mora na gente.

 

A cidade ganhou um pedaço do interior. E quem chega lá, sente.

 

No próximo post, a gente conta como o café pode transformar vidas: de quem planta, de quem serve e de quem só quer um gole de aconchego.

 



 
 
 

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