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Café com raiz: tem negócio que começa grande. Mas o que começa pequeno, começa mais forte.

Atualizado: 13 de jun.



Mão segurando grãos de café maduros com a paisagem da fazenda ao fundo, simbolizando a colheita artesanal e a conexão com a origem.

A história da Latitude 13 nasceu longe do burburinho, em terras onde se fala baixo, mas se produz alto: Mucugê e Ibicoara, na Chapada Diamantina. Ali, entre montanhas e silêncio, nasceu um café especial, feito com calma, coragem e compromisso com a origem.

 

Antes de chegar à capital, nosso café já cruzava oceanos. Estados Unidos, Europa, Ásia. Gente de todo canto se encantando com o que vinha do nosso chão. Mas a pergunta sempre voltava: por que não aqui?

 

Foi em 2015 que decidimos inverter a lógica: levar para dentro do Brasil o mesmo café que já representava o país lá fora. E mais: torrar ele na própria fazenda, ali mesmo onde brota o grão. Controle total, do plantio ao gole. Curva de torra exata, aroma preservado, sabor revelado.

 

Esse cuidado todo vem da junção de duas fazendas que, apesar de diferentes, se completam como café e coador.

 

Na Fazenda Progresso, tudo é pensado grande, mas feito com detalhe. A altitude de topo (média de 1.150m), os dias são quentes e as noites, frias — um cenário que parece ter sido desenhado só pro café arábica dar o melhor de si.

 

Ali, a precisão mora ao lado da paciência. Mais da metade da colheita é feita à mão, com gente experiente escolhendo grão por grão. O resto fica por conta de equipamentos de última geração, que ajudam a transformar o esforço em excelência. É uma fazenda que junta tradição de quem planta com tecnologia de quem sabe onde quer chegar.

 

Já a Fazenda Aranquan tem outro sotaque. Tem o pé na terra e o olho no futuro. Cultiva cafés orgânicos e biodinâmicos desde antes disso virar tendência. Faz colheita manual, com mais de uma passada pela planta, porque tem grão que amadurece devagar, e isso também é respeitado. O café dali já rodou o mundo, chegou a mesas estreladas e surpreendeu quem nem sequer imaginava que o melhor café podia vir do sertão baiano.

 

E foi dessa vontade de compartilhar o que era exclusivo que nasceu o Latitude 13. Duas fazendas. Dois jeitos de fazer. Um só propósito: levar à xícara um café que não se explica: se sente.

 

É assim que a gente faz: com mão de agricultor, tecnologia de ponta e respeito absoluto pelo tempo da natureza. Porque quando a gente exporta café, a gente exporta mais do que bebida — exporta história, exporta Chapada, exporta Bahia.

 

E se o começo foi no campo, o próximo capítulo foi na cidade... Mas isso é assunto para o próximo café.

 

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